Branding vai muito além do visual. É essência, é posicionamento, é DNA. De que adianta uma bela capa se o livro é desgastado por dentro?
Mas aposto que você já ouviu isso várias e várias vezes. Se aplica o conceito no seu negócio? Apenas você poderia me dizer. Mas hoje gostaria de fazer algo diferente: falar exclusivamente sobre design, sobre visual, e como ele virou um destruidor de sonhos para um dono de agência.
O protagonista da nossa história se chamará Felipe, nome fictício, claro.
Felipe é dono de uma agência de publicidade e estava na concorrência para um projeto de uma marca GIGANTE. Aquele tipo de marca que todo mundo trabalharia de graça apenas para colocá-la no portfólio.
Para começar a analisar os concorrentes, o responsável pelo projeto entrou no site de cada agência. E ao se deparar com o site do nosso protagonista, ao apenas rolar a página de “home”, soltou um “esse não tem tamanho para pegar o projeto”.
E acredite, ele tinha tamanho, tinha estrutura e tinha know-how. Mas faltava uma coisa: cara de grande.
Felipe era o típico dono focado em estruturar processos, melhorar métricas e números, e ia postergando um item que aos olhos de muitos é crucial para uma boa primeira impressão: o visual.
Sua marca era escassa em elementos, repleta de amadorismo e com um gosto duvidoso.
A agência do Felipe era o oposto do livro que citei no primeiro parágrafo. Seu interior era estruturado, veloz, capaz. Seu exterior? Bem, o estado do seu exterior custou ao nosso protagonista um projeto de mais de 10 dígitos.
E sim, o título desse post pode ser chamativo, mas não deixa de ser verdadeiro. Ele perdeu um cliente absurdamente grande por ter uma marca feia, amadora.
Imagine quantas e quantas agências, quantos e quantos negócios, também deixam de fechar com novos clientes por não passarem confiança suficiente. Por terem cara de amador.
Mas te adianto: ter cara de amador é uma escolha. O design vem como nosso grande aliado, como um melhor amigo. Não como uma pedra em nosso sapato, sabotando nossos sonhos. Temos apenas que confiá-lo às mãos certas.
E antes que você saia desse post com a curiosidade aguçada, nosso protagonista TINHA uma marca amadora. Não tem mais. Após um feedback vergonhoso, Felipe contratou uma equipe de design para remodelar todo seu universo visual e se posicionar verdadeiramente como deveria.
E agora sim, com cara de grande.